Saiba o que é Covid-19, como é transmitido, como se proteger e a vacinação completa
Informação salva vidas: O Ministério da Saúde informa sobre a nova variante Ômicron e apresenta o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, uma medida adicional de resposta ao enfrentamento da doença, tida como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional
Publicado em 10/12/2021 11:10 - Atualizado em 10/12/2021 20:07
O que é a Covid-19?
Saiba quais são as características gerais da doença causada pelo novo coronavírus, a Covid-19
A Covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global.
O SARS-CoV-2 é um betacoronavírus descoberto em amostras de lavado broncoalveolar obtidas de pacientes com pneumonia de causa desconhecida na cidade de Wuhan, província de Hubei, China, em dezembro de 2019. Pertence ao subgênero Sarbecovírus da família Coronaviridae e é o sétimo coronavírus conhecido a infectar seres humanos.
Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo o homem, camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente os coronavírus de animais podem infectar pessoas e depois se espalhar entre seres humanos como já ocorreu com o MERS-CoV e o SARS-CoV-2. Até o momento, não foi definido o reservatório silvestre do SARS-CoV-2.
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/o-que-e-o-coronavirus
Como é transmitido?
Vírus pode ser transmitido durante um aperto de mão (seguido do toque nos olhos, nariz ou boca), por meio da tosse, espirro e gotículas respiratórias contendo o vírus
De acordo com as evidências mais atuais, o SARS-CoV-2, da mesma forma que outros vírus respiratórios, é transmitido principalmente por três modos: contato, gotículas ou por aerossol.
A transmissão por contato é a transmissão da infecção por meio do contato direto com uma pessoa infectada (por exemplo, durante um aperto de mão seguido do toque nos olhos, nariz ou boca), ou com objetos e superfícies contaminados (fômites).
A transmissão por gotículas é a transmissão da infecção por meio da exposição a gotículas respiratórias expelidas, contendo vírus, por uma pessoa infectada quando ela tosse ou espirra, principalmente quando ela se encontra a menos de 1 metro de distância da outra.
A transmissão por aerossol é a transmissão da infecção por meio de gotículas respiratórias menores (aerossóis) contendo vírus e que podem permanecer suspensas no ar, serem levadas por distâncias maiores que 1 metro e por períodos mais longos (geralmente horas).
A epidemiologia do SARS-CoV-2 indica que a maioria das infecções se espalha por contato próximo (menos de 1 metro), principalmente por meio de gotículas respiratórias. Não há evidência de transmissão eficiente para pessoas em distâncias maiores ou que entram em um espaço horas depois que uma pessoa infectada esteve lá.
A transmissão por gotículas menores contendo o SARS-CoV-2 suspensas no ar na comunidade são incomuns, entretanto pode ocorrer em circunstâncias especiais quando uma pessoa infectada produz gotículas respiratórias por um período prolongado (maior que 30 minutos a várias horas) em um espaço fechado. Nessas situações, uma quantidade suficiente de vírus pode permanecer presente no espaço de forma a causar infecções em pessoas que estiverem a mais de 1 metro de distância ou que passaram por aquele espaço logo após a saída da pessoa infectada.
Estas circunstâncias incluem:
Espaços fechados dentro dos quais várias pessoas podem ter sido expostas a uma pessoa infectada ao mesmo tempo, ou logo após a saída da pessoa infectada deste espaço.
Exposição prolongada a partículas respiratórias, muitas vezes geradas por esforço respiratório (gritar, cantar, fazer exercícios) que aumentam a concentração de gotículas respiratórias em suspensão.
Ventilação ou tratamento de ar inadequados que permitiram o acúmulo de pequenas gotículas e partículas respiratórias em suspensão. Alguns procedimentos médicos em vias aéreas também podem produzir aerossóis que são capazes de permanecer suspensas no ar por períodos mais longos. Quando tais procedimentos são realizados em pessoas com covid-19 em unidades de saúde, esses aerossóis podem conter o vírus, que poderão ser inalados por outras pessoas que não estejam utilizando equipamento de proteção individual (EPI) apropriado.
Período de incubação
O período de incubação é estimado entre 1 a 14 dias, com mediana de 5 a 6 dias.
Período de transmissibilidade
O conhecimento sobre a transmissão da covid-19 está sendo atualizado continuamente. A transmissão da doença pode ocorrer diretamente, pelo contato com pessoas infectadas, ou indiretamente
e, pelo contato com superfícies ou objetos utilizados pela pessoa infectada. Evidências atuais sugerem que a maioria das transmissões ocorre de pessoas sintomáticas para outras.
Também já é conhecido que muitos pacientes podem transmitir a doença durante o período de incubação, geralmente 48 horas antes do início dos sintomas. Estas pessoas estão infectadas e eliminando vírus, mas ainda não desenvolveram sintomas (transmissão pré-sintomática).
Há alguma evidência de que a disseminação a partir de portadores assintomáticos é possível, embora se pense que a transmissão seja maior quando as pessoas estão pré-sintomáticas ou sintomáticas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), indivíduos assintomáticos têm muito menos probabilidade de transmitir o vírus do que aqueles que desenvolvem sintomas.
Suscetibilidade e imunidade
A suscetibilidade é geral, por ser um novo vírus e de potencial pandêmico. Sobre a imunidade, ainda não se sabe por quanto tempo a infecção em humanos irá gerar imunidade contra novas infecções e se essa imunidade pode durar por toda a vida. Evidências atuais sugerem a possibilidade de reinfecção pelo vírus SARS-CoV-2. Entretanto, reinfecções são incomuns no período de 90 dias após a primo-infecção.
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/como-e-transmitido
Sintomas
A infecção pelo SARS-CoV-2 pode variar de casos assintomáticos e manifestações clínicas leves, até quadros moderados, graves e críticos, sendo necessária atenção especial aos sinais e sintomas que indicam piora do quadro clínico que exijam a hospitalização do paciente. De forma geral, os casos podem ser classificados em:
Caso assintomático
Caracterizado por teste laboratorial positivo para covid-19 e ausência de sintomas.
Caso leve
Caracterizado a partir da presença de sintomas não específicos, como tosse, dor de garganta ou coriza, seguido ou não de anosmia, ageusia, diarreia, dor abdominal, febre, calafrios, mialgia, fadiga e/ou cefaleia.
Caso moderado
Os sintomas mais frequentes podem incluir desde sinais leves da doença, como tosse persistente e febre persistente diária, até sinais de piora progressiva de outro sintoma relacionado à covid-19 (adinamia, prostração, hiporexia, diarreia), além da presença de pneumonia sem sinais ou sintomas de gravidade
Caso grave
Considera-se a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Síndrome Gripal que apresente dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada de lábios ou rosto). Para crianças, os principais sintomas incluem taquipneia (maior ou igual a 70 rpm para menores de 1 ano e maior ou igual a 50 rpm para crianças maiores que 1 ano), hipoxemia, desconforto respiratório, alteração da consciência, desidratação, dificuldade para se alimentar, lesão miocárdica, elevação de enzimas hepáticas, disfunção da coagulação, rabdomiólise, cianose central ou SpO2 <90-92% em repouso e ar ambiente, letargia, convulsões, dificuldade de alimentação/recusa alimentar.
Caso crítico
Os principais sintomas são sepse, síndrome do desconforto respiratório agudo, síndrome do desconforto respiratório agudo, insuficiência respiratória grave, disfunção de múltiplos órgãos, pneumonia grave, necessidade de suporte respiratório e internações em unidades de terapia intensiva.
Complicações
Embora a maioria das pessoas com covid-19 desenvolvam sintomas leves (40%) ou moderados (40%), aproximadamente 15% podem desenvolver sintomas graves que requerem suporte de oxigênio e, cerca de 5% podem apresentar a forma crítica da doença, com complicações como falência respiratória, sepse e choque séptico, tromboembolismo e/ou falência múltipla de órgãos, incluindo lesão hepática ou cardíaca aguda e requerem cuidados intensivos.
A covid-19 pode estar frequentemente associada a manifestações mentais e neurológicas10, incluindo delírio ou encefalopatia, agitação, acidente vascular cerebral, meningoencefalite, olfato ou paladar prejudicados, ansiedade, depressão e distúrbios de sono. Em muitos casos, manifestações neurológicas foram relatadas mesmo em pacientes sem sintomas respiratórios.
As manifestações clínicas da covid-19 são geralmente mais leves em crianças do que em adultos. No entanto, em 26 de abril de 2020, o Sistema Nacional de Saúde Inglês (NHS) lançou um alerta relatando uma nova apresentação clínica em crianças, caracterizada como uma síndrome hiperinflamatória que pode levar a um quadro de falência de múltiplos órgãos e choque, denominada Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) temporalmente associada à covid-19. Mais informações sobre a SIM-P são apresentadas no Guia de Vigilância Epidemiológica.
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/sintomas
Como se proteger?
Confira medidas não farmacológicas de prevenção e controle da pandemia do novo coronavírus
Diante da emergência ocasionada pelo coronavírus SARS-CoV-2, o reconhecimento da pandemia pela OMS e a declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), o Ministério da Saúde tem estabelecido sistematicamente medidas para resposta e enfrentamento da covid-19.
Entre as medidas indicadas pelo MS, estão as não farmacológicas, como distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização das mãos, uso de máscaras, limpeza e desinfeção de ambientes, isolamento de casos suspeitos e confirmados e quarentena dos contatos dos casos de covid-19, conforme orientações médicas.
Ademais, o MS recomenda ainda a vacinação contra a covid-19 dos grupos prioritários conforme o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Estas medidas devem ser utilizadas de forma integrada, a fim de controlar a transmissão do SARSCoV-2, permitindo também a retomada gradual das atividades desenvolvidas pelos vários setores e o retorno seguro do convívio social.
Informações adicionais podem ser descritas na Portaria GM/MS n° 1.565, de 18 de junho de 2020.
Ressalta-se a necessidade de manutenção das medidas não farmacológicas na prevenção da infecção pelo vírus da covid-19, conforme segue abaixo.
Distanciamento social
Limitar o contato próximo entre pessoas infectadas e outras pessoas é importante para reduzir as chances de transmissão do SARS-CoV-2. Principalmente durante a pandemia, devem ser adotados procedimentos que permitam reduzir a interação entre as pessoas com objetivo de diminuir a velocidade de transmissão do vírus.
Trata-se de uma estratégia importante quando há indivíduos já infectados, mas ainda assintomáticos ou oligossintomáticos, que não se sabem portadores da doença e não estão em isolamento.
Além disso, recomenda-se a manutenção de uma distância física mínima de pelo menos 1 metro de outras pessoas, especialmente daquelas com sintomas respiratórios e um grande número de pessoas (aglomerações) tanto ao ar livre quanto em ambientes fechados.
Garantir uma boa ventilação em ambientes internos também é uma medida importante para prevenir a transmissão em ambientes coletivos. Segundo o CDC19 e a OMS20, aglomerações representam um risco alto para disseminação do SARSCoV-2. Para isso, considera-se o aglomerado de várias pessoas num mesmo local, onde se torna difícil para as pessoas permanecerem a pelo menos um metro de distância entre elas.
Quanto mais pessoas interagem durante este tipo de evento e quanto mais tempo essa interação durar, maior o risco potencial de infecção e disseminação do vírus SARS-CoV-2. Lugares ou ambientes que favorecem a aglomeração de pessoas devem ser evitados durante a pandemia.
Higienização das mãos
A higienização das mãos é a medida isolada mais efetiva na redução da disseminação de doenças de transmissão respiratória. As evidências atuais indicam que o vírus causador da covid-19 é transmitido por meio de gotículas respiratórias ou por contato. A transmissão por contato ocorre quando as mãos contaminadas tocam a mucosa da boca, do nariz ou dos olhos.
O vírus também pode ser transferido de uma superfície para outra por meio das mãos contaminadas, o que facilita a transmissão por contato indireto. Consequentemente, a higienização das mãos é extremamente importante para evitar a disseminação do vírus causador da covid-19. Ela também interrompe a transmissão de outros vírus e bactérias que causam resfriado comum, gripe e pneumonia, reduzindo assim o impacto geral da doença.
Etiqueta respiratória
Uma das formas mais importantes de prevenir a disseminação do SARS-CoV-2 é a etiqueta respiratória, a qual consiste num conjunto de medidas que devem ser adotadas para evitar e/ ou reduzir a disseminação de pequenas gotículas oriundas do aparelho respiratório, buscando evitar possível contaminação de outras pessoas que estão em um mesmo ambiente.
A etiqueta respiratória consiste nas seguintes ações:
Cobrir nariz e boca com lenço de papel ou com o antebraço, e nunca com as mãos ao tossir ou espirrar. Descartar adequadamente o lenço utilizado.
Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Se tocar, sempre higienize as mãos como já indicado.
Manter uma distância mínima de cerca de 1 metro de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
Evitar abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico.
Higienizar com frequência os brinquedos das crianças e aparelho celular. Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
Evitar aglomerações, principalmente em espaços fechados e manter os ambientes limpos e bem ventilados.
Uso de máscaras em serviços de saúde
O uso universal de máscaras em serviços de saúde deve ser uma exigência para todos os trabalhadores da saúde e por qualquer pessoa dentro de unidades de saúde, independente das atividades realizadas. Todos os trabalhadores da saúde e cuidadores que atuam em áreas clínicas devem utilizar máscaras cirúrgicas de modo contínuo durante toda a atividade de rotina.
Em locais de assistência a pacientes com covid-19 em que são realizados procedimentos geradores de aerossóis, recomenda-se que os profissionais da saúde usem máscaras de proteção respiratória (padrão N95 ou PFF2 ou PFF3, ou equivalente), bem como demais equipamentos de proteção individual.
Uso de máscaras na população em geral
O uso de máscara facial, incluindo as de tecido, é fortemente recomendado para toda a população em ambientes coletivos, em especial no transporte público e em eventos e reuniões, como forma de proteção individual, reduzindo o risco potencial de exposição do vírus especialmente de indivíduos assintomáticos.
As máscaras não devem ser usadas por crianças menores de 2 anos ou pessoas que tenham dificuldade para respirar, estejam inconscientes, incapacitadas ou que tenham dificuldade de remover a máscara sem ajuda. Recomenda-se lavar as mãos antes de colocar a máscara, colocando-a sobre o nariz e a boca, prendendo-a sob o queixo.
A pessoa deve ajustar a máscara confortavelmente pelas laterais do rosto, e certificar-se que consegue respirar normalmente. As máscaras não devem ser colocadas em volta do pescoço ou na testa, e ao tocá-la, deve-se lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70% para desinfecção. Para pessoas sintomáticas recomenda-se o uso de máscaras cirúrgicas como controle da fonte.
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/como-se-proteger
Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 - PNO
O Ministério da Saúde apresenta o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, uma medida adicional de resposta ao enfrentamento da doença, tida como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), mediante ações de vacinação nos três níveis de gestão. Nesta página você vai encontrar Notas Técnicas, Informes Técnicos e comunicados relacionados à maior campanha de vacinação da história do Brasil.
Em consonância com as orientações globais da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), o PNO foi elaborado a partir das discussões que foram desenvolvidas pelos grupos técnicos no âmbito da Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis de acordo com a Portaria GM/MS nº 1.841, de 5 de agosto de 2021 e as reuniões ordinárias Tripartite (MS/CONASS/CONASSEMS).
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/vacinas/plano-nacional-de-operacionalizacao-da-vacina-contra-a-covid-19
Doze perguntas e respostas sobre a Ômicron, a nova variante do coronavírus
Doze perguntas e respostas sobre a Ômicron, a nova variante do coronavírus
Em todo o mundo, aumentam as preocupações sobre a cepa reportada à Organização Mundial da Saúde, OMS, pela África do Sul; neste guia do Unicef, saiba como se proteger e proteger o seu entorno.
O que é a variante Ômicron ?
A nova cepa da coronavírus foi classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde, OMS. A decisão foi baseada na evidência científica de que a variante tem muitas mutações que influenciam no comportamento do vírus. Ainda existe bastante incerteza sobre a Ômicron e várias pesquisas estão sendo realizadas para avaliar as taxas de transmissão, gravidade e risco de infecção.
Como a variante se desenvolve?
Quando um vírus circula amplamente causando inúmeras infecções, a probabilidade de o vírus mutar aumenta. Quanto mais chances, o vírus tiver de se espalhar, mais oportunidades ele terá de registrar mudanças. As novas variantes como Ômicron são um lembrete de que a pandemia da Covid-19 está longe do fim. Por isso, é essencial que as pessoas sejam vacinadas quando possam e continuem a seguir os conselhos de prevenção do vírus incluindo distanciamento social, uso de máscara, frequente lavagem de mãos e a boa ventilação de áreas fechadas. É crucial ainda que as vacinas e outras medidas de saúde pública estejam acessíveis a todos. A desigualdade nas vacinas deixa os países de renda mais baixa, muitos deles na África, à mercê da pandemia. As nações que têm as doses devem fornecer, com urgência, os lotes que prometeram.
Onde a variante está presente?
Ela foi detectada em várias regiões do mundo. A OMS relata que a possibilidade da variante se espalhar é alta.
Esta variante é mais severa que as demais da Covid-19?
Segundo um dos diretores da OMS, Mike Ryan, a Ômicron aparenta ser mais severa que a variante Delta, por exemplo, mas a agência da ONU ainda aguarda o resultado dos estudos que estão sendo feito para obter mais informações e colocá-las à disposição do público. É importante lembrar que todas as variantes da Covid-19 podem causar doença severa ou morte incluindo a Delta que é mais dominante em todo o globo. Por isso é tão importante prevenir a doença e reduzir o risco de exposição ao vírus.
A Ômicron é mais contagiante?
Ainda não está claro se ela pode se espalhar mais facilmente de pessoa para pessoa, em comparação com outras variantes como a Delta. Mas ações como estar vacinado, e tomar todas as precauções como evitar lugares lotados, manter o distanciamento e usar máscara são críticas para prevenir a propagação da Covid-19. Já sabemos que essas medidas se mostraram efetivas contra outras variantes.
A variante Ômicron causa sintomas diferentes?
Não existe outra informação evidenciando que a Ômicron cause sintomas diferentes de outras variantes da Covid-19.
As vacinas da Covid-19 são eficientes contra a Ômicron?
Os pesquisadores estão analisando qualquer potencial impacto que esta variante tem sobre a efetividade de outros imunizantes contra a Covid-19. Apesar da informação estar ainda limitada, a OMS acredita que existe uma suposição razoável de que as vacinas atuais podem oferecer alguma proteção contra a doença severa e a morte ela doença. É ainda importante estar vacinado para se proteger de outras variantes que estão circulando como a Delta. Quando chegar a sua vez, assegure-se de tomar a vacina. E se sua vacinação requer duas doses, é importante cumprir este ciclo para ter a proteção máxima contra a Covid-19.
Quem já teve a Covid-19 está mais protegido da variante Ômicron?
De acordo com a OMS, evidências preliminares indicam que as pessoas que antes foram infectadas podem voltar a ser contaminadas mais facilmente com a Ômicron, em comparação com outras variantes. Mas a informação ainda não está inteiramente garantida, a OMS divulgará mais detalhes assim que puder.
Os testes atuais de COVID-19 detectam a Ômicron?
Os exames de PCR continuam detectando a infecção de Covid-19, incluindo a Ômicron. Mas as pesquisas continuam para avaliar se existe um impacto sobre outros tipos de testagem incluindo os testes rápidos de antígeno.
As crianças têm mais chance de contrair a variante Ômicron?
As pesquisas sobre a transmissibilidade dessa variante continuam e mais informações serão divulgadas assim que recebidas. De qualquer maneira, as pessoas que estão interagindo com outras, sem estarem vacinadas, ficam mais sujeitas à contaminação.
Como posso me proteger a mim e a minha família da variante Ômicron?
A coisa mais importante é reduzir o risco de exposição ao vírus. Para se proteger e proteger seus entes queridos certifique-se de:
· Usar a máscara cobrindo o nariz e a boca. Assegurar que suas mãos estão limpas quando você colocar e tirar a máscara.· Manter a distância física de pelo menos um metro dos outros· Evitar ambientes com ventilação baixa e espaços com muitas pessoas
· Abrir as janelas para melhorar a circulação do ar· Lavar suas mãos regularmente· Quando chegar a sua vez, seja vacinado. As vacinas aprovadas pela OMS são seguras e efetivas.
Como posso conversar com meus filhos sobre a Ômicron e outras variantes?
As notícias sobre a Covid-19 e a Ômicron estão inundando nossas vidas, diariamente, e é natural que as crianças tenham curiosidade e façam muitas perguntas. Tenha em mente algumas dicas que ajudam a explicar o que pode ser um tópico complicado, de forma clara.
As crianças têm o direito de saber o que está ocorrendo, mas isto deve ser explicado para elas de acordo com a idade que têm.·
Convide seus filhos a compartilhar o que eles escutaram sobre o tema e que respostas obtiveram.·
É muito importante estar a par de tudo e levar a sério os medos que eles sinalizam.
Seja paciente, a pandemia e a desinformação causaram muita preocupação e incerteza para todos.·
Assegure-se de que você está em dia com as últimas atualizações.·
As páginas do UNICEF and the OMS, World Health Organization, são grandes fontes de informação sobre a Covid-19. ·
Caso você não saiba a resposta, não tente adivinhar. Utilize a ocasião para buscar a resposta juntamente com seus filhos. ·
Lembre-se que as crianças observam os adultos, ainda que esteja preocupada com seus filhos, tente não demonstrar a eles todos os seus temores.
https://news.un.org/pt/story/2021/12/1773162
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por Comunicação Social CMI